Isso é que era acabar a carreira em beleza

Ontem à noite, após mais uma “habilidade” do fiscal de linha escolhido para evitar que o Sporting alargasse a vantagem em relação ao Benfica anulou uma jogada perigosa, Sá Pinto disse algo pouco agradável. O homem da bandeirinha iniciou de imediato uma coreografia de trejeitos histéricos e não era para menos: conseguira a proeza de (provavelmente) terminar a carreira de um futebolista polémico mas impossível de ignorar. Perante a noção de que a Liga de Clubes terá o sonho húmido de lhe passar as duas semanas de suspensão, Ricardo Sá Pinto aproximou-se do “auxiliar” com ar de nenhuns amigos. E eu, do alto do meu lugar no Alvalade XXI, tive durante segundos a secreta esperança de que o homem que em tempos agrediu o seleccionador e o seu adjunto aplicasse um correctivo que servisse de exemplo aos enviados vindouros de Luís Guilherme.
Suponho que acabo de me auto-excluir da lista de nomeados para o Nobel da Paz.