Desta é que não estava à espera
Só mesmo Emídio Rangel conseguiria este milagre: nas próximas linhas vou defender aquele que, por uma série de motivos, considero o pior director com quem me cruzei ao longo destes anos de jornalismo. Ao contrário do aliado de Manuel Maria Carrilho perante a feroz “matilha”, não considero assim tão sinistro que Miguel Coutinho receba dinheiro da Portugal Telecom. Ele (tal como o igualmente “denunciado” Raul Vaz) fazia parte da direcção do “Diário de Notícias” quando o jornal era detido pela “holding” de telecomunicações, tendo abandonado o cabeçalho aquando da venda a Joaquim Oliveira. Tanto quanto sei, o acordo de rescisão implicou que fosse “absorvido” pela Portugal Telecom, que pouco tempo antes o convencera a abandonar a Recoletos, onde (bem ou mal) dirigia o “Diário Económico”, tendo Raul Vaz como adjunto. Tudo isto parece-me razoavelmente cristalino e tenho dúvidas que sirva de explicação para a hecatombe eleitoral que o ego sobredimensionado de Carrilho tornou inevitável.
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