It’s a dirty job but somebody’s got to do it
Uma das características mais interessantes do meu trabalho é o correio electrónico. Afluindo ao meu prezado Macintosh os “mails” que vêem dirigidos a mim, os que se destinam a um suplemento que em má hora deixou de existir e, “last but not the least”, qualquer mensagem que chegue à redacção sem ser destinada a ninguém em particular, cada vez que faço Maça+T sei perfeitamente que irão chegar, consoante o tempo que passou entre a última “checkagem”, entre 100 e 500 novos “mails”. Grande parte destes não têm o menor interesse, havendo no imenso rol um pouco de tudo: ofertas para proceder ao “enlarge”, indicações de onde poderei comprar todo o género de milagrosos fármacos com desconto, agendamentos de conferências de imprensa a anunciar a reabertura do largo principal de uma aldeia perdida no país real, posições políticas de concelhias partidárias and so on. Mesmo assim sinto-me todos os dias um garimpeiro que, por entre tudo aquilo, descobre aqui ou acolá uma denúncia de um leitor que descobriu algo inacreditável e que acabará por tornar-se notícia.
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