O crepúsculo de um deus
Não tenho grande moral para escrever este “post”. Continuo a acreditar que, pelo menos numa ou duas ocasiões, deveria ter reagido de forma violenta a provocações e iniquidades. No entanto, aquilo que Zidane perpetrou na final do Mundial é grave ao ponto de apagar uma dúzia de temporadas em que profissionalismo e amor pelo futebol misturaram-se em doses sábias. E aquela agressão parece incompreensível numa altura em que, no mínimo, o prémio de melhor jogador do torneio estava garantido. Fiquei muito contente com a vitória da Itália - quando Materazzi empatou, apagando a vantagem decorrente do penálti duvidoso convertido de forma exemplar pelo próprio Zidane, gritei impropérios só comparáveis aos que proferi aquando da expulsão de Rooney -, mas não com o triste crepúsculo de “Zizou”. Será que podemos fazer “rewind” e apagar aqueles segundos? Eu apoio a iniciativa desde que Trezeguet volte a falhar o penálti.
P.S. - Afinal Zidane sempre ganhou o prémio. Concedido pelo mesmo comité técnico que puniu Cristiano Ronaldo pelos seus mergulhos. Critérios...
P.S. - Afinal Zidane sempre ganhou o prémio. Concedido pelo mesmo comité técnico que puniu Cristiano Ronaldo pelos seus mergulhos. Critérios...
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