Corações ao alto no domingo
As últimas jornadas de cada campeonato de futebol povoam as minhas recordações de infância, juventude e vida adulta. Sendo eu sportinguista, a maioria dessas recordações oscilam entre o catastrófico ou o vulcão de Krakatoa, havendo nas últimas décadas apenas duas excepções (ainda assim sofridas) a tão triste tendência. Mesmo assim, ontem tudo correu melhor do que a encomenda: o Sporting venceu com facilidade (até foi possível Ricardo regressar à fase da capoeira sem contratempos de maior), o Benfica ganhou sem convencer e o sacana do acesso directo à Liga dos Campeões ficou por decidir no derradeiro jogo. Se o “glorioso” sêlêbê vencer o Paços de Ferreira teremos de, no mínimo, empatar com o Sp. Braga; se os “muchachos” de Koeman estiverem num dos seus dias normais até a derrota chegará para a conquista do título de “primeiro dos últimos”, mais palatável devido à milionária recompensa do prémio de participação na primeira fase da principal competição de clubes europeus. No domingo estarei em Alvalade para sofrer com o futebol de João Tomás, as defesas de Paulo Santos e as bandeirinhas e apitos dos enviados de Luís Guilherme. É assim a vida de um sportinguista, “but I like it”.
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