Mudam-se os tempos, mudam-se as esperanças
Os jornais desportivos garantem hoje que o avançado Yannick Djaló, emprestado ao Casa Pia no primeiro ano de sénior, irá integrar o plantel principal do Sporting na próxima temporada. Não consegui deixar de sorrir ao lembrar-me de um sábado ou domingo em que li no “Record” a seguinte estória: com falta de jogadores para um daqueles desafios de preparação que não interessam a ninguém, “monsieur” Bölöni recrutou uns quantos adolescentes para aguentar os 90 minutos. Um deles era um adolescente (então) guineense, a quem o mais francófono dos romenos que dizem ser húngaros lançou um desafio: se marcasse um golo comprar-lhe-ia uma grade de garrafas de Coca-Cola. Acabou por consegui-lo, recebeu a água suja do imperialismo e durante muito tempo voltou ao esquecimento de que agora está a ser resgatado.
Gosto muito quando uma das jovens esperanças sportinguistas conseguem chegar ao último degrau. Mas sou fanático ao ponto de não conseguir esquecer aqueles que ficam pelo caminho: o extremo Edgar Marcelino deverá terminar a sua ligação ao clube que o foi buscar a Coimbra, tal como sucederá a Valdir ou a Paíto, que ousou abandonar Moçambique para triunfar no futebol verde e branco. Já sem falar no avançado Lourenço, estrela das camadas jovens de Alvalade (ainda não havia Alcochete) ao lado de Carlos Martins, e que talvez nunca volte a ter uma oportunidade para mostrar o seu valor. O futebol, como tudo na vida, pode ser impiedoso.
Gosto muito quando uma das jovens esperanças sportinguistas conseguem chegar ao último degrau. Mas sou fanático ao ponto de não conseguir esquecer aqueles que ficam pelo caminho: o extremo Edgar Marcelino deverá terminar a sua ligação ao clube que o foi buscar a Coimbra, tal como sucederá a Valdir ou a Paíto, que ousou abandonar Moçambique para triunfar no futebol verde e branco. Já sem falar no avançado Lourenço, estrela das camadas jovens de Alvalade (ainda não havia Alcochete) ao lado de Carlos Martins, e que talvez nunca volte a ter uma oportunidade para mostrar o seu valor. O futebol, como tudo na vida, pode ser impiedoso.
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