Tudo isto em 30 metros quadrados
Ontem fui, numa rua portuguesa, a um restaurante indiano em que o único empregado de mesa era provavelmente russo (e com bigode e altura capazes de suplantar o melhor boneco de John Cleese) mas só conseguia comunicar com os clientes – incluindo um casal de homossexuais espanhóis – em inglês. Foi preciso esperar mais de uma hora pelo Chicken Tikka Massala e pelo Prawn Korma e, duas mesas mais à frente, um quarteto de indianos começaram a ficar de muito mau humor. O mais velho e claramente mais importante do grupo levantou-se e foi refilar com o cozinheiro num idioma do subcontinente, pelo que nada entendi além dos “please” e “sorry”. A Torre de Babel deve ter sido assim mas cheirava menos a fritos.
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