Volta, não estás perdoada!
Em condições normais dedicaria ao ciclismo a mesma atenção que dispenso a modalidades como a natação sincronizada e a patinagem artística. No entanto, razões que a razão desconhece levam a que a minha "better half" imponha o Tour de France e a Volta a Portugal como notas de rodapé da nossa existência de casal, pelo que o contra-relógio que encerrou a "principal prova velocipédica nacional" serviu de companhia à nossa viagem Algarve-Lisboa. Devo confessar que fiquei satisfeito com o desfecho: não só venceu um espanhol que consegue falar português com fluência - criatura mais difícil de encontrar do que a filha ilegítima que o Yeti fez à Nessie - como Cândido Barbosa não foi além do terceiro lugar. Não consigo torcer por quem debitou lamúrias no final de cada etapa - convencido de que havia uma vasta conspiração internacional destinada a roubar-lhe uma camisola amarela a que acreditava ter direito - só por ter a nacionalidade portuguesa.
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