Thursday, September 07, 2006

Três pontos para Barcelos

O Gil Vicente é bem capaz de sair implodido do caso Mateus mas o seu presidente já conta com uma vitória. Bastou a António Fiúza mencionar o projecto de colocar um processo judicial a Eduardo Prado Coelho para que o colunista do "Público" metesse a semiótica entre as pernas. Leia-se o parágrafo final de "O Fio do Horizonte" de hoje: "Reconheço que no texto sobre António Fiúza o uso da palavra 'mentecapto' é abusivo e desnecessariamente insultuoso. Peço desculpa por este gesto excessivo e afirmo que não o pretendia ofender pessoalmente no seu bom nome. Foi apenas um arrebatamento de retórica polémica da minha parte. Lamento." Lamentam também os leitores, visto que após tão funesta experiência é improvável que os "arrebatamentos de retórica polémica" de Eduardo Prado Coelho - talvez o único ser humano que classifica alguém de mentecapto sem o pretender ofender pessoalmente - consigam intrometer-se por entre a permanente hagiografia de amigos, conhecidos e congéneres...

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