É o que dá ouvir conversas alheias
Percorria uma pacata rua situada nas traseiras da Avenida de Roma quando me cruzei com um grupo de cinquentões. Nos poucos segundos que demorei a manobrar o corpo (e os sacos que carregava nas mãos) de modo a não os abalroar, não pude evitar ouvir o seguinte fragmento de conversa:
— É de 1972. Deve ter 34 anos... — disse uma senhora com semblante de professora primária à beira da reforma.
— Mas está muito bem conservado — notou um dos cavalheiros que a acompanhavam.
Por um instante pensei que aqueles estranhos se referiam à minha pessoa. Mas segui caminho. Tal não podia ser por três simples motivos: eles não me conheciam, ainda não tenho 34 anos apesar de ter nascido em 1972 e, “last but the not least”, não estou assim tão bem conservado.
— É de 1972. Deve ter 34 anos... — disse uma senhora com semblante de professora primária à beira da reforma.
— Mas está muito bem conservado — notou um dos cavalheiros que a acompanhavam.
Por um instante pensei que aqueles estranhos se referiam à minha pessoa. Mas segui caminho. Tal não podia ser por três simples motivos: eles não me conheciam, ainda não tenho 34 anos apesar de ter nascido em 1972 e, “last but the not least”, não estou assim tão bem conservado.
2 Comments:
Pois eu ouvi, depois de vir de uma reportagem, numa recriação medieval de Sintra, o seguinte: "Achas que se só fossem os comunas aquela merda [Festa do Avante] enchia?"
:D
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