E estas notas nem foram falsificadas
Agora é que me sinto de regresso aos tempos da faculdade: estava a meio de uma aula do curso de Gestão de Empresas generosamente ofertado pelo ministro Vieira da Silva quando a incansável Filipa, responsável dentro do Instituto de Formação Bancária pelo grupo de ex-desocupados forçados a madrugar no qual me incluo, apareceu com uma carrada de envelopes fechados nas mãos. No seu interior repousavam as notas de cada um dos módulos do curso em que os testes já foram corrigidos. Esperei pacientemente pela minha vez e o irremediável competitivo que existe dentro de mim não ficou desagradado com as oito avaliações: além de dois obrigatórios "muito bom" nos módulos de Word e Powerpoint, só desmereci os meus pergaminhos em Contabilidade Geral, não indo além de 62 por cento devido a uma infeliz confusão entre os critérios de saídas de armazém LIFO e FIFO. Passei como uma brisa pelos módulos cujos testes envolviam, nas iluminadas palavras de uma colega de curso, "o blá-blá que deve ser bom para o nosso amigo jornalista" e tirei impressionantes 98 por cento a Direito do Trabalho. A única coisa que me custa - até porque já fui mais novo para encarar uma mudança radical de carreira - é viver com o conhecimento de que cheguei aos 100 por cento em Contabilidade Analítica e Gestão Orçamental*. Suponho que devo inciar um período de reflexão antes de decidir se quero passar o resto da vida a usar "pullovers" de losangos e um lápis atrás da orelha.
*querem melhor acrónimo do que este?
*querem melhor acrónimo do que este?
2 Comments:
ahahahahahhahah
És grande maninho!!!!
(o acrónimo "cago" é genial)
contabilidade analitica é mais dificil que contabilidade geral
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