Apanhado na teia do Estado
Um ser humano sabe que a sua vida tem que dar uma grande volta quando repara que nos quatro dias úteis de uma semana conseguiu visitar o Tribunal de Comércio de Lisboa, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, um bairro fiscal da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos e um centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Se amanhã não houvesse o primeiro aniversário da minha sobrinha mais nova para comemorar ainda arriscava visitar uma certa e determinada esquadra da Polícia de Segurança Pública para inquirir se, mais de dois meses após o infausto evento, já existe alguma ideia quanto ao proprietário das impressões digitais que foram deixadas na minha casa em troca de uns milhares de euros em haveres e de muitas horas de consternação perante aquilo que perdemos e preocupação de evitar que o mesmo volte algum dia a acontecer.
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