Uma quarta-feira de cinzas
Trinta euros depois, lá fiz a minha estreia a assistir no Estádio de Alvalade a um jogo da Liga dos Campeões - uma competição que há cerca de cinco anos me causa uma obsessão comprovada pelo facto de neste momento estar a um passo de entrar no "top 1000" mundial (entre mais de 200 mil participantes) do jogo de Fantasy Football do "site" da UEFA - e não posso dizer que tenha dado o dinheiro por bem gasto. Quanto à arbitragem, nada a apontar: perdoou um penálti ao Sporting, outro ao Bayern e houve coragem no segundo amarelo ao impiedoso Schweinsteiger. Pena é que passar a jogar contra dez tenha amaciado e desinspirado uma equipa que tinha quase 45 minutos para marcar dois golos que garantiriam, no mínimo dos mínimos, a qualificação para a Taça UEFA. Quase todos (Caneira, Polga, Tonel e até o por vezes injustificável Tello foram as honrosas excepções) tiveram culpa do que aconteceu na segunda parte, mas Paulo Bento é o primeiro responsável. Em primeiro lugar, pela substituição de Carlos Martins por Yannick Djaló ao intervalo. É verdade que o treinador não poderia adivinhar que ficaria em vantagem numérica dentro de poucos minutos, mas a um criativo como o número 10 do Sporting até se deve perdoar uma desconcentração como a que permitiu o golo dos bávaros. Bem pior foi a segunda mexida: Bueno poderá até ser melhor dentro da grande área - no lance em que o irritante Sagnol agarrou Tonel esteve quase a fazer o golito de um empate que por essa altura já saberia a ginjas - mas a saída de Alecsandro paralisou a movimentação do ataque do Sporting. Claro que é fácil ter grandes certezas de treinador de bancada "a posteriori", mas deveria ter sido o inoperante Nani a recolher aos balneários mais cedo. Resta a compensação de que na próxima jornada, em Munique, Schweinsteiger não terá hipótese de voltar a marcar golos a Ricardo. A não ser que resolva imitar aquele famoso apanha-bolas brasileiro...
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