Wednesday, November 22, 2006

Desilusão às sete e quarenta e cinco em ponto

Não foi desta. Em vez do habitual dois-a-zero-e-vão-para-casa, um único e mísero golo de Crespo resolveu os assuntos entre o Inter de Milão e o Sporting de Portugal. Cumpriu-se a lógica de um sorteio em que o terceiro do pote calhou com dois dos gigantes europeus, cumpriu-se a abissal diferença de orçamentos, cumpriu-se a falta de fé de quem tem a firme convicção de que o único sítio onde David derrota Golias é naquele célebre livro que costuma habitar a gaveta das mesas de cabeceira dos hotéis.
[e, no entanto, houve aquele lance em que Tonel quase marcou de cabeça; e todos aqueles remates de Nani a pedir que a fortuna orientasse a bola para o magnífico encaixe entre a barra e o poste; e o insólito dos dois laterais-direitos lesionados logo no início da primeira parte; e aquele lance duvidoso com um par de jogadores do Sporting caídos na grande área do Inter no último minuto do tempo de desconto]
Não foi desta. Foi como tinha de ser.

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