Eis a minha recompensa por ouvir as conversas alheias
Um dos sinais mais evidentes de que passo demasiado tempo fora destas quatro paredes é o caudal de fragmentos de conversas duvidosas captados ao longo das minhas deambulações. Exemplo? No domingo ouvi um rapaz de telemóvel em punho garantir a quem o escutava que estava na Holanda. Pensei fazer de bom samaritano e alertar que os Países Baixos não fazem fronteira com as freguesias de São João de Deus e Alvalade mas optei por seguir viagem. Suponho que o rapaz queria estar na Holanda - em absoluto ou só no que ao interlocutor dizia respeito - e a culpa é minha por não ter o cuidado de sair à rua precavido com auscultadores ligados a um artefacto que debite música a altos berros e permita abstrair o mundo que me rodeia.
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