As maravilhas continuam a suceder-se
Desta vez foi um conhecido pedófilo a ser libertado (com a prestimosa ajuda do omnipresente causídico João Nabais, cuja carteira de clientes acaba de ser enriquecida com José Castelo Branco) devido a excesso de prisão preventiva. Aconteceu após a defesa do treinador de futebol Pedro Inverno, condenado a 19 anos de cadeia por 54 crimes de natureza sexual perpetrados sobre menores, ter dado entrada com um "habeas corpus" - expressão que até encaixa bem num processo que diz respeito a actos cometidos nas imediações do Parque Eduardo VII - no Tribunal da Relação de Lisboa. Recorda o sempre presente "Correio da Manhã" que nos últimos anos saíram em liberdade pelo mesmo motivo o assassino do comerciante lisboeta apelidado de o "Rei do Bacalhau" e três dos 17 membros de um gangue condenados por assaltos à mão armada e suspeitos do homicídio de um agente da Polícia Judiciária. Fico à espera (sentado na poltrona e numa divisão com acesso à internet) que um ou uma dos meus camaradas de profissão mais dados ao jornalismo de causas escrevam uma série de artigos sobre este tema.
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