O repórter sempre em cima do acontecimento
Passava pouco das cinco da tarde de quinta-feira quando entrei no Atrium Saldanha, demandando em passo apressado lanche ligeiro e uma cadeira onde pudesse repousar a coluna por alguns minutos antes de rumar a uma consulta. Uma dezena de passos após transpor a porta de vidro cruzei-me com uma mulher negra e menos de um segundo depois ouvi este fragmento de diálogo entre dois homens brancos que olhavam para ela:
- Só o cheiro da pele chega para me arrepiar!
Mantive o passo apressado e fiquei sem saber se o homem que proferiu a frase era um racista, um obcecado ou qualquer coisa de intermédio.
- Só o cheiro da pele chega para me arrepiar!
Mantive o passo apressado e fiquei sem saber se o homem que proferiu a frase era um racista, um obcecado ou qualquer coisa de intermédio.
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