Friday, February 09, 2007

O Papagaio Morto adere à demagogia em curso

«Segundo Criméia, de dentro da barriga, o bebê percebia o momento de início da tortura com ela ou com os outros presos nas celas vizinhas. "Todas as vezes que alguém ia ser torturado, os torturadores balançavam as chaves das celas. Por causa disso, todo mundo ficava tenso simplesmente ao ouvir o barulho. E o meu bebê soluçava. Esses soluços ficavam muito tempo depois. Depois que o meu filho nasceu, no Hospital do Exército, a comida vinha em peças de inox. O meu filho tinha soluços ao ouvir o barulho das peças. Era uma reação que ele tinha, seqüela do medo que ele sentia."»

in www.g1.com.br (o portal de notícias da Globo)

A militante comunista Criméia Alice Schmidt estava grávida em 1972 quando foi torturada pela polícia política brasileira. O fruto do seu ventre, João Carlos, viu reconhecido o estatuto de vítima da Ditadura Militar.

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