Há coisas fantásticas, não há?

Eu pecador me confesso: não me lembro de ter transposto os portões do Jardim da Estrela. Para quem nasceu e cresceu na perfeita geometria do bairro de Alvalade, aquele espaço verde ficou sempre demasiado distante e nunca as contracurvas da minha existência alteraram esse facto. Até hoje. Dentro de minutos lá estarei, tal como uns quantos bloggers da nossa praça, a testemunhar o casamento da minha irmã Diana com o João, sob o olhar atento da irrequieta loura de olhos azuis que completa o lar num prédio de gaiola pombalina. Vai ser bonita a festa, pá!